Bairros

Parada de Taipas é um Sub-Distrito de Pirituba, localizado na região noroeste de São Paulo. Bairro que tem como as principais vias de acesso a Av. Raimundo Pereira de Magalhães (conhecida como Estrada Velha de Campinas), a Av. Elisio Teixeira Leite,  a Av. Deputado Cantídio Sampaio e Rodoanel Mário Covas.

Muitas pessoas da região acreditam que a origem do bairro se iniciou no século XX, ao fato do local servir de parada para as tropas que conduziam as boiadas vindas de cidades do interior paulistano, para abate num frigorífico da Vila Anastácio, na Lapa.

A região era uma grande fazenda, ao lado da Serra da Cantareira. Local que dedicava-se à agricultura e ao trabalho em olarias, alambiques e pedreiras.

Portanto, o nome Parada de Taipas estaria ligado a esse movimento de Parada dos Tropeiros que vinham da região de Campinas, e da existência de casas feitas de taipas. Taipa é um tipo de construção feita de barro, muito comum nos primórdios da capital paulista.

No dia 03 de maio de 2007, Parada de Taipas comemorou 111 anos de existência.



Fontes de pesquisa: piritubaweb.com.br  e prefeitura.sp.gov.br

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Para melhor explicar esse processo de fundação do bairro Jardim Rincão, temos que nos reportar a história do distrito do Jaraguá.

Desde os tempos coloniais, a região do Jaraguá se estabeleceu como uma área de mineração. No século XVI extraia-se ouro, estimulado pela volúpia dos colonizadores. A partir do século XVIII, intensificou-se a exploração de granito, com a necessidade urbana de aprimoramento dos calçamentos com paralelepípedos.

Ainda hoje observamos a presença de várias pedreiras desativadas e em funcionamento na região. Era também uma reunião de passagem das tropas de burros que traziam as mercadorias do interior do Brasil rumo ao litoral. A estrada mais importante em penetração era a de Goiás, que passava por Jundiaí. A cidade de São Paulo era circundada por um cinturão de chácaras que desempenhava um papel agrícola e residencial.

A São Paulo Railway – SPR, ou popularmente “ingleza” – foi a primeira estrada de ferro existente em solo paulista. Construída em 1862 e 1867, por investidores ingleses, tinha inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá. Ligando Jundiaí à Santos, transportou até a década de 30 do século XX café e outras mercadorias, além de passageiros do interior para o porto. Em 1891 foi inaugurada a Estação Parada de Taipas. Na década de 40 do século XX, o nome da estação foi alterado para “Jaraguá”, mesmo nome de um posto telegráfico, situado nos arredores.

A nossa escola situa-se a 3,5 km da estação Jaraguá. Até a década de 60 a região era composta de pequenas propriedades rurais (sítios e chácaras). Em 1964 houve a implantação da empresa Voith, no Jardim Panamericano (hoje este bairro foi subdivido e a vila se chama Nações Unidas) – para produzir turbinas hidráulicas para usinas hidroelétricas e o bairro de ruas e terras foi se transformando gradativamente com a chegada de outras empresas. Em 1965 instalou-se a pedreira Riúma, que hoje está circundada por conjuntos habitacionais da CDHU.

No início dos anos 90, como conseqüência do crescimento da cidade, começam a chegar na região os mutirões de moradia, dando inicio ao processo de ocupação das áreas livres. O novo milênio trouxe a verticalização : muitos prédios do CDHU, COHAB e SEAB continuaram a ocupação das áreas restantes, muitas delas, com vegetação remanescentes da mata atlântica e nascentes. Para atender a demanda populacional outros equipamentos educativos foram construídos e aquela pequena vila  de poucas casas do início da década de 70 permanece somente na memória dos moradores mais antigos.



Fonte: documentação existente na escola EMEF Padre Leonel Franca